Araguaína 22
de setembro de 2016
CEM Benjamim
José de Almeida
Aluno (a):
Anna Vitoria Araújo Sousa
Turma: 3301
A rua estava escura e
tranquila, passara por ali ao acaso um homem de bicicleta, Macabéa aos poucos
se levantava, sentou-se no meio fio, o homem a limpava-lhe, o rosto estava coberto
por sangue.
-Desculpe qual sua graça
senhorita?
-Macabéa
-Engraçado nunca tinha visto
esse nome.
-Mas você não é loiro!
-Ora! Julgas-me porque sou
negro?
-Não sei.
-Ao menos pergunte meu nome, a
senhorita deve ter batido a cabeça.
-Diga.
-César
-Eu preciso ir, trabalho cedo,
sua licença, por favor.
-Deixe-me que acompanho.
Atrapalhada Macabéa
aceita o pedido do moço, ela se encanta com o homem, os dois tem hábitos
comuns, ouvem a rádio relógio, Cesar a aconselha que faça uma faculdade, ele a
julga boba e que não tem conhecimento acerca do mundo. Ele era cobrador de
ônibus, por ventura era o ônibus que Macabéa pegava para ir ao trabalho. Chegam
no destino e se despedem.
Macabéa ao chegar toma um banho
e se dar o luxo de passar o hidratante de morango que tinha comprado há uma
semana e nunca usara, tinha vontade de comê-lo, era tão apetitoso, mais ainda
que nos anúncios. Ao deitar se pensa na cartomante que a enganou, o possível
amor de sua vida não era rico, loiro, muito menos estrangeiro, era apenas um cobrador
de ônibus, como teve coragem de aceitar ajuda de um desconhecido, sentia
arrepios, meditava enquanto silenciosamente levantava para pegar o rádio e
escutar os anúncios, que não a distraia e não parava de pensar em César.
Alegrava se todas as manhãs
quando o encontrava no ônibus, marcaram um encontro na praia. A datilógrafa
estava atordoada, o que estava acontecendo, toda vez que se encontrava com
Cesar tinha tremeliques e arrepios, ficava ofegante. Durante um desses
encontros se beijam e ele a pede em namoro, fato ocorrido num restaurante.
Macabéa agora não era apenas uma
datilógrafa virgem que gostava de Coca-Cola, era a namorada de César Sousa
Porto, o cobrador do ônibus.
Após dois longos anos de namoro
se casam, ele foi promovido a motorista de ônibus, ela cursou uma faculdade,
era professora e mãe de família. Viver é luxo, Macabéa agora vivia, não morava
no luxo para ela e sua família viver bastava agora conhece a felicidade.
Agora ei de procurar minha
felicidade, seria amar? Não cabe a mim definir felicidade, quero senti-la, por
enquanto só me resta golear um whisky, e esperar a minha hora da estrela.
Seu texto foi bastante realista de acordo com a vida que Macabéa tinha, foi um final muito interessante e a ultima frase bem marcante. Marcos França 33.01
ResponderExcluirGostei muito do seu texto, Macabéa sempre ingénua, achou que César não era seu "príncipe" pelo fato de ser moreno. Rodrigo S.M certamente se fosse criar um final de diferente, criaria bem parecido com o seu, pois ele certamente não iria querer que Macabéa se envolvesse com alguém que não fosse de classe parecida com a da mesma.E esse final tu arrasou, com esse pensamento próprio, de qual seria a sua felicidade.
ResponderExcluirNayanne Rocha 33.04