Após sair da casa da cartomante, pouco se via
o sol, sentiu-se totalmente diferente, sentiu sua autoestima alta mesmo sem
saber o que significa autoestima, aquilo que estava sentindo era diferente, não
sabe o nome mas sabia que nunca sentira aquilo. Enquanto caminhava em direção a
sua casa, desatenta, parecendo uma idiota tropeça na calçada, uma simples
calçada que não há nenhuma dificuldade em subir.
Nem ela sabia direito o que tinha acontecido
pois subira a mesma calçada todos os dias e o que tinha acontecido não fazia
parte de sua rotina - só pode ser um pontapé do destino. Ela disse a si mesma
com tom otimista. Ainda no chão, prestes a se levantar vê passando em sua
frente um homem e logo imagina ser o homem que a cartomante havia lhe dito, mas
não era.
Após ter se levantado escuta um grande
estrondo fica curiosa e vai olhar o que aconteceu o homem que tinha acabado de
passar por ela tinha sido atropelado e morreu na hora. Ao ver o sangue sentiu
um grande enjoo, saiu logo de lá pois não queria correr o risco de vomitar.
Aquela cena ficou na sua cabeça e ficará pelo
resto de sua vida, porque com o passar do tempo ela percebeu que nada o que a
cartomante havia lhe dito estava acontecendo, suas esperanças eram cada vez
menores. Após um mês da ida a cartomante nada havia mudado ela criou na sua
cabeça que seu lindo futuro seria aquele homem que havia sido atropelado a um
mês.
Aquilo não saiu de sua cabeça fazendo-a se
sentir culpada por ter sido distraída e caído naquele momento que ele passava e
por isso não a viu. Eu, Rodrigo S. M. nunca fiz nada por ela, queria apenas
dizer que aquilo não era real e tinha sido invenção de sua cabeça. Antes de mim
ela não conhecia a tristeza, acreditara que fora feliz, não era, mas achava que
era. Sei que agora não posso mais mudar nada. O final feliz de Macabéa é triste
e a culpa é minha.
Meu deus adorei o seu final ,e tão envolvente cada vez que lia uma linha ficava mais curioso pra saber o que acontecia , Parabéns nayla <3
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