sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Após sua saída do hospital, Macabéa ficara desempregada por meses, e, contara com a ajuda financeira de sua amiga Olga em troca de favores domésticos.
O rosto da enfermeira que despertara paixão em si, ainda pairava em sua mente acidentalmente enquanto cumpria suas tarefas. Ficara se perguntando como seria se patenteasse seus sentimentos e se era capaz de fazer isso. Logo ela que, aceitava tudo do jeito que estava. Que acreditava que é assim porque é assim e pronto. Mas, pela primeira vez, cogitou em procura-la. Passara dias pensando e ensaiando em como seria o diálogo com a enfermeira - já que Macabéa não tinha assuntos e era linguisticamente pobre -, até que, decidiu ir ao hospital em que ela trabalhava no dia seguinte.
Ao chegar em casa, Olga cumprimenta Macabéa e começa a relatar sobre seu celeste dia ao lado de Olimpíco, e acabara reparando que a amiga estava aérea.
- O que houve Macabéa? – pergunta Olga, mostrando interesse em saber o que ela tinha – parece que está distante, preocupada com algo... aconteceu alguma coisa?
- Não, não! – reponde Macabéa rapidamente tentando disfarçar o nervosismo, e aproveitando a oportunidade para pedir que seja liberada mais cedo no dia seguinte – estou bem. Amanhã pretendo ir ao cinema, poderia me liberar um pouco antes do horário combinado?
- Vá, você está mesmo precisando se distrair. Acho que a rotina daqui de casa está lhe cansando.
Penso em como será difícil para Macabéa expor seus desejos/sentimentos para a enfermeira. Ressaltando que, naquela época não existira relacionamentos homoafetivos. Mas a jovem nordestina não pensava nisso. Não se preocupara em como será vista pela sociedade, correndo o risco de ser “apedrejada” e vitima do preconceito. E então ela se arriscou, saiu mais cedo da casa de Olga no final da tarde à procura da enfermeira.
A caminho do hospital, dentro de um táxi, o nervosismo lhe toma de conta. As famosas borboletas estavam quase saindo do estomago pela a boca.
Após 10 minutos esperando a enfermeira do lado de fora do hospital, eis que ela surge. Visivelmente cansada, descera as escadas e foste de encontro à nordestina assim que a vê.
- Macabéa, que surpresa! Quanto tempo, como você está?
- É... estou be-bem. – responde Macabéa, completamente nervosa e gaguejando bastante.
- Então, o que faz por aqui?
- Vim te ver. – disse ela rapidamente, olhando nos olhos da enfermeira.
- Sério? Bom... então o que acha de tomarmos um suco? Tem uma lanchonete aqui perto, poderíamos conversar um pouco. O que acha? – responde a enfermeira, supresa.
- É, pode ser.
Mesmo Macabéa não sabendo como conversar com a enfermeira, ficaram sentadas na lanchonete falando besteiras por horas. Até que, ao ser perguntada sobre qual seria o motivo de sua visita, a jovem cria coragem e se declara.
- É que... já faz um tempo... não sei lhe explicar... eu sinto algo.
- Não estou te entendendo Macabéa, está sentindo alguma dor? É isso? – pergunta a enfermeira sem entender.
- Não é uma dor assim como você pensa, mas dói. Eu sinto algo por você e não sei se isso é bom. Mas desde que tive alta, eu penso em você todos os dias.
- Macabéa!!! Isso é paixão!
A reação da enfermeira fora o mais surpreendente. Ela não ficara abismada pelo fato de Macabéa ter sentimentos por ela. Ao contrário, ela se arriscara a tentar algo com a jovem. O que mostra que, em um mundo tão conservador, ainda existira pessoas que se entregariam ao amor não importa qual fora o gênero.
E a tentativa de se relacionar com a jovem deu certo. Passara dias, meses, anos... E Macabéa tendo a total certeza de que valeu à pena se arriscar. Foram embora para uma cidade pequena, onde passaram o resto dos dias juntas.

Istheffany Pinheiro e Beatriz Cirqueira 33.04
      Logo depois de sair do hospital foi para casa, onde Glória se sentindo culpada pelo acidente começou a cuidar de Macabéa, para a moça isso era uma surpresa já que sua amiga havia lhe traído.
      Uma semana em casa e nada mudava, quando estava no quarto, ouvindo sua rádio relógio, passou um comercial falando sobre cursos de crochê para deficientes físicos, ela se interessou, já que sua vida não iria ter mais sentido.
     Conversando com Glória, pediu-lhe para que a levasse nesse curso, lá seria uma melhora para ela, mesmo sem crer que ajudaria Glória a levou no mesmo dia. Após chegar no local, se apaixonou pela decoração os jarros embrulhados por crochê era algo que nunca tinha prestado atenção.
      Começou aprender e a se interessar cada vez mais, seu assunto era só o seu curso com o passar do tempo ela já sabia bastante coisa e fez um lindo tapete de crochê para Glória como forma de agradecimento.
        Olímpico após ver o tapete voltou a falar com Macabéa, ela por sua ingenuidade não se opôs a ele, e ainda fizeram acordo para comercialização do tapete sendo Olímpico empresário de Macabéa.

         Macabéa era ingênua mas sabia que Olímpico queria dar lhe um golpe. Então agindo antes, ela aproveitou a saída de Olímpico e Glória para pedir a uma das Marias para que ela a levasse em suas clientes para receber, logo depois foi para a rodoviária despediu se de Maria e não disse para onde ia, depois disso ninguém mais soube notícias da moça.

Aluno Welinton Kaike    33.04
Amanda e Marcos França 33.01
                                                 A hora da estrela
    Ao sair da cartomante Macabéa estava feliz com tudo que havia escutado, no caminho de casa avistou uma lanchonete na esquina da rua da cartomante, e como sabia que estava com fome resolveu parar e comer alguma coisa. Na porta da lanchonete tinha um cartaz que dizia “Procura-se atendente (99xxxxxx)”.
    Entrou, sentou e pediu o cardápio. Escolheu o que ia comer e aguardou sentada em uma das mesas quando começou a reparar no ambiente, era um lugar pequeno, aconchegante e era bem freqüentado pois todas as mesas estavam cheias. Seu pedido chegou. Ela comeu e logo foi embora, pois teria que dormir cedo para ir ao escritório no outro dia.
   Levantou cedo como de costume se arrumou e foi trabalhar. Chegando no escritório ela viu que o chefe não estava de bom humor, mas sentou e começou seu trabalho. No final do dia foi chamada na sala do chefe e para sua surpresa era uma carta de demissão. Pegou suas coisas e foi embora para casa, no meio do caminho pegou uma chuva e se molhou toda, pobre Macabéa não tem sorte pra nada.
   Triste, Macabéa não sabia o que fazer, deitou na sua cama não muito confortada e começou a pensar o que faria agora que não tinha mais seu trabalho, como pagaria as contas, as dispersas da casa, então Macabéa lembrou do cartaz que havia lido na porta da lanchonete e pensou que essa poderia ser a chance de ter um emprego e além disso uma chance de conhecer pessoas novas, e lembrou que o lugar não seria uma má idéia.
    No outro dia Macabéa levantou cedo com aquele seu jeito desengonçada de ser e foi até a lanchonete falar com o proprietário, chegando no local viu que o cartaz não estava mais na porta e com medo entrou na lanchonete e se dirigiu ate o balcão onde perguntou pelo dono, então uma moça muita educada aparentemente disse que iria chamá-lo. Ele chegou.
- Bom dia ! O que deseja moça?
- Bom dia, gostaria de saber se vocês ainda estão precisando de alguém para ser atendente? È porque eu vi que o cartaz não está mais na porta.
- Ah, estamos sim. O cartaz foi tirado por causa da chuva de ontem que molhou todo ele e tivemos que tira-lo.
- Eu gostaria de me candidatar ao cargo, tenho experiência em certa área pois trabalhava em um escritório.
- Pois bem, venha amanhã ás 07:00 fazer uma experiência, se ocorrer tudo bem eu lhe contrato.
     Macabéa saiu feliz pois estava com a oportunidade na mão, no dia seguinte levantou cedo e foi para a lanchonete e começou o seu primeiro dia no novo serviço, ocorreu tudo bem e então foi contratada oficial. E pela primeira vez ocorria tudo bem na vida de Macabéa que passou uma parte da vida sofrida mais logo se reergueu, tornando –se assim uma pessoa mais alegre, com um semblante mais bonito e uma vida mais harmoniosa.


           Ao sair da cartomante, Macabéa foi atropelada por imprudência de um rapaz, que pelo seu desespero, pegou-a no colo e a levou em um hospital.
           Constatado a perda de memória, o moço descobriu que a menina não tinha parente algum, e pelos seus trajes aparentava ser muito pobre. Com a consciência pesada, decidiu chamar a moça para morar e trabalhar em sua mansão, apesar de novo, vivia sozinho. Seus pais já haviam morrido e ele fora o único herdeiro.
Macabéa sem ter outra opção, foi morar com o desconhecido. Sempre muito pensativa, passava horas e horas imaginando como era sua vida antes de ser atropelada. Nas primeiras semanas teve os cuidados do próprio moço que fazia questão de dar toda atenção possível.
Se chamava Henrique, era empresário, tinha olhos claros, uma estatura considerável alta, um olhar carente e o caráter imensurável.
Assim que se curou dos ferimentos e hematomas, Macabéa começou a cuidar da casa de cor amarela e gigantesca, fazia seu trabalho com tanta dedicação e carinho que fez Henrique despertar um sentimento por ela. Ao passar dos anos foi ficando cada vez mais forte, por sua vez ela também sentia o mesmo pelo patrão. Namoraram, noivaram, e se casaram, sempre tendo como plateia os empregados.
Não terem parentes era apenas uma de tantas semelhanças entre o casal. Dez anos após o casamento, Henrique descobre que têm problemas no coração, mas decide não contar a esposa, passa à tomar uma série de remédios controlados e fazer constantes consultas médicas.
Como sempre, Macabéa completamente sonsa e inocente nunca desconfiou de nada, até que um dia enxerga da varanda o marido no jardim, caído no chão, morto por consequência de um infarto que assim o leva a ter a sua hora da estrela.


Alunas: Talita de Jesus e Kárita Melo 33.01
Macabéa ao sair da cartomante feliz pelo o que tinha ouvido estava pensativa, ao caminhar para casa, andando pela a rua  sorrindo olhando para cada detalhes de coisas belas os pássaros voando, o vento balançando as folhas, estava feliz é Macabéa ao se distrair com a beleza do cenário, tropeçou e se ao menos perceber estava no chão então levantou somente a cabeça e avistou um pé, subiu seu olhar é ali estava um homem de pele morena, cabelos sedosos castanho, olhos claro, o qual era Eric, então ele se curvou, levou sua mão a Macabéa e ajudo a levantar, ela com um sorriso amarelo agradeceu pensou consigo mesma ‘’será que esse e meu destino’?.
Eric começou a dialogar com ela, então se alegrou e continuo a conversar, durante a conversa no momento um que ele descobriuque Macabéa era uma datilografa por ele ser um homem de classe alta da sociedade, então resolveu lhe propulsionar um emprego melhor o qual ela teria a oportunidade de se profissionalizar em sua área de datilografa, então Macabéa com um sorriso estampado no
 rosto agradeceu Eric com os olhos brilhando então continuo seu caminho e resolveu contar para Glória o que tinha acontecido, Glória então alegrou pela sua amiga.

Glória feliz falou para Macabéa  que ela teria que aproveitar essa oportunidade, Macabéa no caminho de volta para casa feliz andando delicadamente chegou em sua casa. No dia seguinte com um vestido de cor azul claro com detalhes delicado passou um batom soltou o cabelo e foi ao seu novo trabalho ao chegar lá Eric brilhou os olhos e elogiou Macabéa então ela agradeceu com um sorriso no rosto. É assim o tempo se passando Macabéa se profissionalizando e conhecendo cada vez mas o Eric até q um dia eles se uniram se casaram e foram feliz.

Alunos: Vanessa e Edson   33.01
Ao sair da cartomante, Macabéa volta ao seu trabalho, e lá, por Glória é acusada de, ter lhe roubado um relógio de ouro, o qual ela disse ter deixado na mesa, mas tudo não passara de uma armação de Glória contra ela. Chamaram a policia e Macabéa, acabara sendo presa injustamente.
Foi levada para a cadeia feminina do Rio de Janeiro. Chegou lá já à noite.Ficou olhando horrorizada aquela situação, em que várias mulheres, com diferentes histórias de vida, dividiam uma sela apertada, foi ai que lhe bateu uma tristeza profunda, sentia saudades do quartinho que dividia com as quatro Marias. Macabéa passou à noite em claro, chorando sozinha, olhando pelas ventanas às estrelas. Para ela foi a pior noite de sua vida, nunca imaginou que poderia está ali naquela situação.
Os meses se passaram e desde então, Macabéa só tinha recebido a visita de uma das Marias, à da Penha, que veio falar de alguns acontecimentos.
- Macabéa, vim lhe falar de Glória.
Macabéa, ingênua e sem ressentimentos, perguntou:
- O que aconteceu com Glória?
-Bem ela perdeu o emprego
-Nossa, coitada!
-Perdeu também Olímpico.
-Nossa! Achei que a relação entre eles seria duradoura.
É, Olímpico sempre vivia a procura de algo melhor, deve ser por isso que a deixou.
Maria da Penha queria continuar a conversa,  mas olhou para o relógio em seu pulso e, percebeu que tinha que voltar para casa, despediu-se dizendo:
- Infelizmente tenho que ir.
-Obrigada por ter vindo me ver.
-Por nada, Macabéa. Tchau fica bem.
-Tchau Maria da Penha, mande lembranças para as demais.
-Pode deixar!
Se abraçaram, despedindo-se. Maria seguiu em direção a porta de saída. Depois desse dia Macabéa, nunca mais recebeu uma só sequer visita.
Com aproximadamente 6 (seis) meses presa, Macabéa começa à ter delírios, e dizer à  uma dascarcereiras:
-Você está  vendo são eles, vieram me buscar.
A carcereira com o olhar de espanto por não ver ninguém além de Macabéa pergunta:
-Eles quem?
-Eles, meus amigos.
-Mas que amigos? Você só pode estar louca, não tem ninguém aqui além de nós?
-Eles estão aqui sim! Como você não vê? Vieram me buscar, vão me tirar daqui.
A carcereiras com medo, decide falar de seu estado com a diretora do presídio:
-Diretora, é urgente!
-O que ouve?
-É sobre uma detenta, a Macabéa, ela está louca, falando coisa com coisa.
-Vamos lá!
A diretora ao se deparar com o estado grave de Macabéa, decidiu chamar um psiquiatra, que a examinou e atestou que ela estava com Esquizofrênia.
Depois de receber o laudo psiquiátrico atestando realmente à doença, foi pedido à sua transferência para uma clínica. Macabéa começa o tratamento com o Dr. Fábio de Castro, considerado um dos melhores psiquiatra do Rio de Janeiro.
Com o decorrer do tratamento, o Doutor foi percebendo uma certa melhora no estado de Macabéa, pois estava, mais calma, não tendo mais delírios ou alucinações.
Num belo fim de tarde Dr. Fábio, convida Macabéa para passear no jardim da clínica, sentam-se em um banco de frente para uma fonte belíssima, onde começam a conversar, Dr. Fábio perguntou-lhe:
-Macabéa, você já amou alguém?
-Não sei ao certo, pois ainda.   naobdescobrir o que é amar. E você, já amou alguém?          Continuaram a conversa por algumas horas, depois Dr. Fábio voltou para seu quarto. Com o fim da conversa perceberam um certo sentimento um pelo outro a qual não conseguiam explicar.
O tempo foi passando, ate que Dr. Fabio decidiu falar dos seus sentimentos por Macabea , apos conversarem decidiu pedi-la em namoro Macabéa aceitou, ja que sentia o mesmo por ele, dai então passaram a namorar.
Após um ano de tratamento Macabéa recebe alta, e Fábio convia-a para morar em sua casa com ele, ja que estavam em um relacionamento sério ela aceita o convite, feliz principalmente porque não tinha mesmo para onde ir.
Com um tempo longo de namoro, Macabéa a e Fábio casaram-se, ela engravidou e teve dois filhos, um menino de nome Fábio Junior em homenagem ao pai e uma menina que se chamava Maria.
Após cinco anos dedicando-se a casa e a familia,  Macabéa decide voltar a estudar e acabara se formando em enfermagem, onde passa a trabalhar na clínica psiquiátrica como enfermeira ao lado de seu marido.

Alunas: Fernanda Brito e Nayanne Rocha
Turma: 33.04
         Nesse momento Macabéa se viu em estado de êxtase, más não sabia que sensação nova seria essa, pois desconhecia e isso a prendia, ela já não entendia nada do que se passara. Porem não conseguia se mover, era como se uma flecha lhe transpassara a alma e cortara sua respiração.
         Macabéa queria sair, correr, sumir daquele lugar, e então que como uma lâmpada se acendesse naquela escuridão de pensamentos, que lhe surge uma ideia, parecia decidida e foi tomada por mais uma força estranha que não sabia sua origem, era coragem coisa que sua amada tia não ensinou. E assim decidiu que voltaria para o nordeste.
        Ela resolveu sair da capela e andando encontrou um rapaz no meio da rua, parecia familiar para ela, sim do trabalho. É quando e surpreendida com flores, o estranho agora já não e mais estranho. E com um sorriso amarelado lhe agradeceu, esse rapaz tinha ouvido no trabalho, de gloria, que avisou que iria casar-se. Assim foi atrás de Macabéa e por uma pequena coincidência do destino os colocou face a face, e resolveram ir juntos para algum lugar longe dali. Diante disso resolveram conhecer-se melhor e compraram as passagens para o Nordeste.

ALUNOS:MAURO ARAUJO COSTA
EDUARDO SOUZA REIS
TURMA:33.04
Saiu da cartomante feliz. Então ao atravessar a rua sem olhar para os lados se depara com um carro que passa raspando em seu corpo, ela deu um salto para trás perdeu o equilíbrio e caiu em uma poça de lama se sujando. Um homem foi ajudá-la, dai foi amor a primeira vista.

Macabéa olhava atenta tudo ao redor. Estava sentada num sofá bem charmoso, a mesinha de centro tinha um vaso de lírios e ao lado livros, as paredes da casa eram pintadas de um marrom bem clarinho. E quanto mais olhava mais percebia a casa tinha muitas estantes de livros. O dono da casa era seu novo namorado Cristiano era mestiços mãe nordestina e pai carioca. Ele era alto magro com cabelos castanhos escuros e olhos da mesma cor, tinha um jeito bem desajeitado e usava óculos. Era bem inteligente e tinha profissão de professor dava aulas em cursinhos, escolas e faculdades. Gostava de ensinar e por causa disso tinha uma paciência tão grande, pois toda a pergunta que Macabéa fazia ele respondia.

–O que é aristocracia?

–Era a nobreza nos tempos antigos.

–O que é nobreza?

–Representa a classe social de maior estrato, sendo geralmente hereditária.

–O que é...

E ela fazia tantas perguntas e ele respondia com tanta calma, adorava responder suas perguntas, começou até a ensiná-la dando livros e aulas. Esse relacionamento pode não ter começando com amor e sim piedade, com ele a ajudando a sair de uma poça de lama, mas com passar dos dias começou a crescer afeto por ela e só o tempo dirá o que acontecera com o casal.

Ele começou a cuidar dela dava presente, carinho e atenção coisa que nunca teve. E desse cuidado começou a se notar a diferença, ela começou a se cuidar, deu uma engordadinha, ficou mais cheirosa, o cabelo agora tinha mais brilho, as unha bem cuidadas e os livros que dava fazia efeito, pois aprendia mais. E tudo isso só foi possível com a ajudar dele.

 E então começou a pensar e dessa reflexão lembrou-se de Olímpico, seu primeiro namorado, e o tratamento que ele dava pra ela e viu que ele nunca a tratou bem. Sempre foi rude, mal educado e sem paciência diferente de Cristiano que era carinhoso, gentil e sempre respondia suas perguntas. E passou-lhe um pensamento “por que namorei Olímpico?“ talvez fosse por nunca ter namorado e ter medo de fica sozinha. E agradeceu a Deus por te encontrado Cristiano.

–Macabéa –Cristiano a chamar estalando os dedos na frente do seu rosto –sonhando de novo?

–Hum –Macabéa acordar de seus pensamento e olhando ao seu redor viu que ainda estava sentada no sofá –não só estava pensado o quanto estou feliz agora.

–Eu também estou, então eu já estou pronto vamos –falou estendendo-lhe a mão.

–Sim vamos –confirmou levantado e entrelaçando seus dedos.

Então saíram pela porta. E os pensamentos que estavam e suas cabeça sumiram e tudo que ela via era seus dedos entrelaçados. Suspirou feliz e olhando para o céu agradeceu de novo. Virou para o Cristiano e viu que ele estava a olhando então se encararam e sorriram e foi então que ela percebeu que tinha encontrado um sentido para sua vida. Sorriu olhando para o horizonte estava tão feliz e enquanto mais caminhava mais se enchia de felicidade, talvez estivesse alguém lá em cima olhando por ela.

E só o tempo dirá o que vai acontecer com esse casal.

Aluna: Joice Martins

Turma: 33.02​
Voltando da Cartomante para o serviço, foi pra uma lanchonete onde olhou para a esquerda, olhou para a direita e lembrou que não havia comido ainda, decidiu comprar um suco e continuou seu trajeto.
      Mais à frente viu um homem de roupa branca e suja de molho de tomate empurrando um carrinho onde vendia seu lanche predileto então, ela se aproxima e faz um pedido mas o vendedor logo fala que acabou o pão, então ela pediu para que lhe desse o que tivesse e ele atendeu seu pedido que era uma salsicha, e Macabéa continuou andando. Logo após comer o que tinha comprado, tomou seu suco.
      Deparou-se com uma pessoa, ela se esforçava ao máximo para reconhecer mas ele estava de costas e ela não a viu, quando avistou sua amiga Gloria que aproximava-se ligeiramente dele que virou o rosto e Macabéa lembrou-se que era seu antigo companheiro.
      Macabea não olha para ele com cara de mal, ao contrário, vai até o casal para conversar, mas desapareceram na multidão e então sem que ela veja uma mão a toca no ombro, quando se vira uma e uma das Marias que a acompanha.
      Passaram por um lugar mágico para a protagonista tinha muitos animais, sim era o zoológico, lembrou que lá ela conversara com o rapaz mais inteligente que ela já conheceu, Maria não deu muita atenção pois estava com fones de ouvido.
      E então chegaram cada uma em seus respectivos empregos e puseram mãos à obra pois do dinheiro precisavam.
      Ao sair de seu ganha pão, ela vai para sua casa que divide com as Marias para seu devido descanso para o outro dia. Chegando na porta de sua casa ela ouviu uns ruídos estranhos vindo lá de dentro, quando ia abrir a porta outra mão a interrompeu abrindo primeiro. Macabéa assustou-se quando viu um cara com um gorro preto cobrindo todo o rosto, camisa preta, luvas pretas, short com aparência do exército e chinelo meio sujo. Tinha dois mais deles dentro da casa .
      Na casa não tinha mais nada estava limpo como se ela estivesse acabado de mudar-se. O cara com a máscara pega Macabéa pelo braço e a amarra com corda muito grossa. Ela fica desesperada e começa a gritar, um vizinho escuta seu grito de socorro e chama a polícia vendo o movimento por sua janela. A polícia chega, os ladrões alertam eles para não entrarem pois estão com uma refém.
      Com sua vida correndo risco ela é salva por policiais que arrombam a porta com um chute bem forte, um ladrão tentando fugir foi atingido e os outros renderam-se pois não queriam morrer. Então a sofrida Macabéa sai viva depois que os PM a soltaram da corda, os dois ladrões foram julgados e presos por tentativa de roubo e as coisas da casa foram devolvidas.

Welington Soares 33.04
Saiu da casa da cartomante aos tropeços e esbarrou de frente com um moreno, alto e forte que na troca de olhares se encantou por Macabéa, continuou andando e revolveu voltar para falar com ela nota que já tinha sumido.
    Macabéa indo ao trabalho sob um sol muito quente das três da tarde, ao chegar, a datilógrafa não parava de pensar no moço que esbarrou, no olhar, no rosto, na pele. Imaginou se um dia ela o encontraria, e se encontraria o que falaria para ele? Como seu corpo ia reagir a isso? A datilógrafa atrapalhada com todo o acontecido nem conseguiu trabalhar mais.
      Chegando em casa ás 20:00 da noite cansada, tomou um banho gelado, fez um leite e deitou-se ligou a rádio onde só se passava músicas inglês e mesmo assim essas músicas lembravam ele. – Como posso achar ele de novo? Por que não sai da minha cabeça? – Seu corpo arrepiava. No dia seguinte a noite ela foi a um evento de música em uma praça.
      Chegando lá olhou, havia muita pessoas, barraca de lanches, músicas e tudo isso com um vento gelado, sentou em um banco e avistou o moreno lindo na qual não parava de pensar, por pena ele estava acompanhado de uma linda mulher, quando ele notou a presença de Macabéa lembrou do esbarrão, começou a encarrar. Ela desviava o olhar não tinha coragem de encarrar ninguém. Quando decide ir embora percebe que não estava bem. Mas o rapaz a segue e pega em seu braço, olhou nos olhos dela e pergunta seu nome: – Macabéa. (Olhando fixamente nos seus olhos). – Lindo nome, prazer Pablo. Ele tinha olhos claros e uma pele linda.
– Foi com você que esbarrei dias atrás?
– Foi sim.
– ah, me desculpe.
– Tudo bem. Aquela e sua namorada?
– Não, não minha prima. Um alívio no coração de Macabéa.
– Que bom. Ele sorrio, e conversa vai conversa vem e já era quase meia noite então Macabéa disse que tinha que ir embora e para sua surpreensão ele quis a deixar.
     Marcaram outro encontro e outro e outro daí já estavam namorando, tudo na vida de Macabéa esta indo bem, ela estava completamente apaixonada e se entregou de corpo e alma para ele, passaram-se meses e em um dia calmo Pablo resolve terminar com Macabéa ele só queria se aproveitar dela e ela não viu. Ficou triste sem entender e sem saber o que fazer só sabia ficar pra baixo e seguiu sua vida.
    Alunas: Franciely e Letícia
       33:03
Após sair da casa da cartomante, Macabéa esbarra em um homem magro e baixo que com o impacto da batida deixa cair  sua pasta. Macabéa até se dispõe a ajuda-lo, mas apressado ele pega os papéis rapidamente esquecendo alguns bilhetes, em um deles havia um número de telefone.
  Macabéa pega os papéis e leva para casa, e por não conseguir conter sua curiosidade, ela pega uma ficha emprestada com uma das Marias e vai até ao orelhão de esquina e liga, sem saber o que falar ela desliga o telefone assim que ele atende.
  Na esperança se vê-lo novamente, ela passa a se arruma "melhor". Indo ao trabalho encontra novamente o homem e sente uma felicidade que não sabia explicar.
   Os dois começam a ter um diálogo e descobrem várias coisas em comum e decidem marcar de encontrarem-se de novo, agora irão ao cinema.
Alunas: Letìcia e Maslla 33.01
  Após sair da incrível consulta, Macabéa decidiu ir até uma lanchonete, caminhando pela calçada suja e estreita encontrou um homem, alto, de olhos escuros e cabelos grisalhos, forte e aparentava-se ter uns 35 a 40 anos, ao soprar a fumaça de seu charuto, disse a nordestina:
      -- Boa noite Senhora?
    Macabéa olhou para trás para ter certeza, que era com ela, e como não viu ninguém, responde:
      -- Boa noite seu moço!
      -- Aceita tomar um café comigo?
   E na quebra de alguns átomos pensou, será que a revelação da cartomante está se cumprindo?
      -- Sim, vamos seu moço.
   Após alguns passos, o homem com um sotaque paulista se apresentou por nome de João Rodolfo Franklin, e perguntou qual era o nome da moça, ela respondeu desajustada e com um riso no canto da boca:
      -- Me chamo Macabéa.
      -- Macabéa? Que nome diferente!
      -- É uma longa história. Responde com um olhar de desânimo.
   Ao entrar na lanchonete, a nordestina ficou encantada com tantas luzes e televisores em todas as paredes, cadeiras e mesas pareciam um cristal, e o cheiro da comida era surreal. Ao sentarem, chegou a garçonete, toda produzida, cabelos longos e negros, olhos claros, os lábios com a cor vermelha e as maçãs do rosto estavam rosadas de carmim. Mácabea se encantou pela moça e pensou, um dia iriam cair aos meus pés. Com isso o senhor dispensou a garçonete, pois não queriam nada no momento, foi quando o homem lhe perguntou:
       -- A moça gostaria de ter mais dinheiro?
       -- Agora sim. Macabéa falou olhando ao seu redor.
       -- Queria ser mais arrumada?
       -- Agora sim, novamente olhando ao seu redor.
       -- Queria ter cada dia um homem diferente em sua vida? Macabéa então pensou se eu tiver cada dia um homem diferente, assim encontrarei o meu amor. E com gesto meio estranho, disse sim.
       -- Então, tenho algo a lhe propor, mas depois de aceito, não pode mais voltar atrás.
       -- Qual?
   O homem olhou dentro de seus olhos e disse:
       --Você deseja dinheiro, beleza e homens ao seu favor, certo?
   Macabéa confirmou com um gesto.
       -- Eu estou à procura de garotas com o seu perfil, pobre e não tão bonitas, a única coisa que eu quero em troca é que me acompanhe em uma festa na casa amarela, ai topa?
    Casa amarela era um dos bordeis mais chiques da cidade, frequentados só por pessoas da elite. Por ventura um dia macabéa, escutou a conversa de alguns colegas da empresa, falando do tal bordel e logo ligou os fatos e disse:
       -- Mas lá não é um bordel?
   O homem assustado, respondeu gaguejando.
       --Sim, mas foi alugado pelo meu amigo Rogerio Lessas, que por ser um lugar meio afastado e bem luxuoso, decidiu fazer sua festa lá.
       --Mas como irei? Lá será muito chique, e além de não ter roupas adequadas, não sei me comportar!
   O senhor respondeu depressa.
       --Não é problema, irei a uma loja comprar o seu vestido e enquanto isso você irá a uma amiga minha que lhe ensinará um pouco de etiqueta.
   Macabéa sem entender muito bem, aceitou, pois viu sinceridade no olhar do senhor.
   E assim saíram da lanchonete sem comer nada, entraram em um opala preto do senhor, o rádio tocava uma melodia calma mas perturbadora, após virarem algumas esquinas da cidade maravilhosa até chegar a uma casa, enorme, de cor branca e coberta de flores, tinha uma varanda e um muro feito de colunas e grades e um portão coberto também de flores. Macabéa desceu do carro e com os olhos brilhando pensou, que ali ela encontraria sua felicidade. O Sr. Franklin pegou em sua mão e a convidou para entrar, ela prosseguiu andando, assim afirmando o convite.
   Ao chegar na porta se deparou com uma madeira rustica que forma desenhos de rosas como acento e um sino, que ao tocá-lo num piscar de olhos, a porta de vidro temperado e maçanetas que pareciam ouro. Com a deslumbrante entrada se deparou com uma escada linda e alguns quadros e estatuas, tapetes enormes e uma porta no fim da escada, seguiram em frente passando pelo pequeno palácio, Macabéa estava anestesiada, pois nunca tinha visto nada igual, foi quando no fim do corredor encontraram a Madame Sophie Delamança, vestida em um vestido azul, longo, um grande decote, cabelos curtos e loiros, olhos de gato e seus lábios com uma cor avassaladora. A tal estava sentada em uma cadeira/trono e enquanto escutava um bolero, fumava um cigarro. Quando percebeu a presença dos dois, disse:
        -- Que ventos, os trazem aqui?
   Macabéa olhou para Sr. Franklin que rapidamente soltou sua mão e foi até a madame para cumprimenta-la.
        -- Boa noite Madame Sophie, como a senhorita?
        -- Estou ótima, e sem rodeios me diga logo, trouxe mais uma inocente?
   Falou apontando para Macabéa, que abaixou a cabeça envergonhada. O homem somente confirmou com um gesto com a cabeça. Então ela disse.
        -- Vamos moça, irei lhe transformar na mulher mais sedutora do Rio.
   Macabéa foi até a madame, enquanto observava o Sr. Franklin sair pela porta, Macabéa foi levada até uma quarto, onde tinha uma cama, um armário branco, um penteadeira cheia de coisas, uma estante com livros, tapetes e uma luminária de teto linda, a sala era bem iluminada. Macabéa passou exatamente 5 dias ali, aquele quarto no começo lhe achava estranho, mas como a madame lhe tratava bem e lhe dava comida que ela lhe podia e acabou gostando. Ali aprendeu a comer, se vestir, se embelezar, andar em sapatos altos e principalmente a falar.
   Quando chegou o quinto dia a madame acordou Macabéa e disse:
        -- Acorde, chegou o dia de você mostrar serviço.
   Macabéa acordou entusiasmada e correu até o toalete para tomar banho e escovar os dentes, ao voltar do banho se deparou com um vestido vermelho de das e um sapato preto, bem alto. E alegre perguntou:
        -- Essa é minha roupa de hoje?
   A madame sorrindo respondeu.
        -- Sim, vamos arrumar seu cabelo?
   Macabéa com os cabelos lavados e cheirosos, começou a penteá-los, após horas ela descobrir que se penteasse os cabelos diariamente, seu cabelo seria parecido com o da moça da lanchonete, longo e cacheado. Após terminar o cabelo foram almoça, comeram somente um bife com salada, um compo de suco e de sobremesa uma fatia de melancia. Voltaram ao quarto para escolher alguns acessórios e a maquiagem, a madame cedeu suas coisas a nordestina, pois sabia que ela iria lhe dar futuro.
   Ela escolheu um colar de ouro, que pesava muito, um relógio preto com detalhes em ouros e rubi, e um anel com uma pedra de diamante. Macabéa então pensou, meus dias de sorte chegaram, estou realizando todos os meus desejos. Ao crepúsculo, ela se maquiou com a ajuda da madame e colocou o vestido e os sapatos, quando algum bateu na porta.
        -- Entre.
   Sr. Franklin entrou todo engravatado, com uma caixa em mãos, que vinha com um par de brincos de ouro com uma pedra de rubi, Macabéa agradeceu e pediu que ele a esperasse lá em baixo, o senhor saiu e nordestina deu os últimos retoques e quando terminou, se perfumou e foi até a porta, abriu e desceu as escadas, naquele momento ela se sentiu a Marilyn Monroe, chegou no fim da escada e foi recepcionada pelo Sr. Franklin, que disse:
        -- Que bela moça se transformou.
        -- Obrigado, mas agradeça a ela.
   Macabéa falou apontando para a madame.
        -- Obrigado madame, por tudo, que Deus lhe retribua e pague.
   A madame com sarcasmo respondeu:
        -- Por nada querida, que ele lhe acompanhe. E soltou uma gargalhada.
   Macabéa e o Sr. Franklin saíram e foram até o carro, o motorista abriu a porta para ela que entrou depressa, indo a caminho da festa o senhor que estava no banco de trás junto de Macabéa, olhou em seus olhos e lhe beijou. Ela assustada com o acontecido, não disse nada, simplesmente baixou a cabeça, foi silenciosa a viagem, só chegando na casa amarela que ela falou:
        -- É ali?
   Ele respondeu:
        -- Sim, seu ligar agora é aqui!
   Chegando no local, via-se luzes e um som alto, muitos carros e pessoas da elite. Ao saírem do carro e irem até a entrada, a nordestina percebeu que ali não era uma festa e sim um bordel, mulheres em cima das mesas, gemidos e muita droga, ela sem rodeios perguntou:
        -- Acho que erramos o lugar, ou o dia!
   Ele tirando a gravata disse:
        -- Não, estamos no lugar certo!
   E antes que Macabéa falasse algo ou fugisse ele a apanhou pelo braço e lhe arrastou até o quarto 22, lá estava um homem, quase nu, deitado na cama redonda e rindo disse:
        -- Chegou quem estava faltando!
   O senhor que não era mais senhor, e sim Cafetão Franklin, disse com um riso no canto da boca:
        -- Está ai, cuidado, essa é sua primeira vez. Fechando a porta e deixando a nordestina em prantos!
   O cenário que ela encontrou não era aquele que sempre sonhou. Mas já sabia que aquele seria seu novo caminho. Os choros e gritos eram intensos. Após algumas semanas já estava na mesma situação, viciada em drogas e melhor amiga da solidão.
   A solidão mais uma vez era dona de noites mal dormidas. Aquele presente que ela vivia não era nem 1% dos seus sonho, ali não era um ligar digno de falecer em solidão. Ela até pensou na morte. Bem, pelo menos ia se poupar das mesmices daquelas noites.


Alunos: Elielson Júnior e Juliany Moraes.                                                   33.01

Araguaína 22 de setembro de 2016
CEM Benjamim José de Almeida
Aluno (a): Anna Vitoria Araújo Sousa
Turma: 3301

 A rua estava escura e tranquila, passara por ali ao acaso um homem de bicicleta, Macabéa aos poucos se levantava, sentou-se no meio fio, o homem a limpava-lhe, o rosto estava coberto por sangue.
                -Desculpe qual sua graça senhorita?
                -Macabéa
                -Engraçado nunca tinha visto esse nome.
                -Mas você não é loiro!
                -Ora! Julgas-me porque sou negro?
                -Não sei.
                -Ao menos pergunte meu nome, a senhorita deve ter batido a cabeça.
                -Diga.
                -César
                -Eu preciso ir, trabalho cedo, sua licença, por favor.
                -Deixe-me que acompanho.

Atrapalhada Macabéa aceita o pedido do moço, ela se encanta com o homem, os dois tem hábitos comuns, ouvem a rádio relógio, Cesar a aconselha que faça uma faculdade, ele a julga boba e que não tem conhecimento acerca do mundo. Ele era cobrador de ônibus, por ventura era o ônibus que Macabéa pegava para ir ao trabalho. Chegam no destino e se despedem.
                Macabéa ao chegar toma um banho e se dar o luxo de passar o hidratante de morango que tinha comprado há uma semana e nunca usara, tinha vontade de comê-lo, era tão apetitoso, mais ainda que nos anúncios. Ao deitar se pensa na cartomante que a enganou, o possível amor de sua vida não era rico, loiro, muito menos estrangeiro, era apenas um cobrador de ônibus, como teve coragem de aceitar ajuda de um desconhecido, sentia arrepios, meditava enquanto silenciosamente levantava para pegar o rádio e escutar os anúncios, que não a distraia e não parava de pensar em César.
                Alegrava se todas as manhãs quando o encontrava no ônibus, marcaram um encontro na praia. A datilógrafa estava atordoada, o que estava acontecendo, toda vez que se encontrava com Cesar tinha tremeliques e arrepios, ficava ofegante. Durante um desses encontros se beijam e ele a pede em namoro, fato ocorrido num restaurante.
                Macabéa agora não era apenas uma datilógrafa virgem que gostava de Coca-Cola, era a namorada de César Sousa Porto, o cobrador do ônibus.
                Após dois longos anos de namoro se casam, ele foi promovido a motorista de ônibus, ela cursou uma faculdade, era professora e mãe de família. Viver é luxo, Macabéa agora vivia, não morava no luxo para ela e sua família viver bastava agora conhece a felicidade.
                Agora ei de procurar minha felicidade, seria amar? Não cabe a mim definir felicidade, quero senti-la, por enquanto só me resta golear um whisky, e esperar a minha hora da estrela.


 Hora da estrela 

     Quando Macabéa saiu da casa da Cartomante, saiu com o sorriso de orelha a orelha, mostrando seus dentes amarelos. Ao atravessar a rua, com seus pensamentos e sua total distração, acaba sendo atropelada. O homem que havia atropelado ela, desceu do carro imediatamente, e perguntou se ela estava bem. Macabéa sem dar conta de falar, apenas balançou a cabeça. Ele pegou ela no colo, e colocou-a no carro, para levá-la para o hospital. 
      Chegando no hospital o médico fala para o homem que Macabéa corria risco de morte. Ele coloca a mão no peito, e com os olhos cheio de lágrimas pediu a Deus pela vida dela. Os dias foram passando, e cada dia que passava ele perguntava ao médico como ela estava. Todos os dias a visitava, não conseguia ficar longe dela, pois sentia-se culpado pela situação que ela se encontrava. 
      Se passaram quatro dias e Macabéa ainda estava inconsciente. Depois de uma semana que ela se encontrava no hospital ela finalmente acorda. Quando Macabéa abriu os olhos, virou para o lado se depara com um homem forte, branco dos olhos castanhos claros. Ela pergunta:
-Quem é você? Aonde eu estou? 
O homem que estava ali do lado dela era o homem que havia lhe atropelado. Ele alegrou por vê-la acordada, disse-lhe:
- A bela adormecida acordou!
- Quem é você?
- Me chamo João Felipe, infelizmente sou o homem que lhe causou esse sofrimento todo.
Macabéa não sabia se xingava ou se abraçava, pelo o fato de nunca ter visto um homem tão bonito e educado. Macabéa agradece pela a sua preocupação e por estar todos os dias cuidando dela.
      Macabéa foi se recuperando cada dia mais, e logo recebe a boa notícia de sua alta. João Felipe ficou esperando-a na saída do hospital, com um buquê de flores e um anel. Macabéa ao vê-lo ficou impressionada, colocou as duas mãos no rosto e ficou de boca aberta. Ela pensava que só em sonhos isso aconteceria. João desesperado por pensar que não ia vê-la mais fala: 
- E logo agora que encontrei meu grande amor, não vou deixá-la partir.
      João se apaixonou por Macabéa porque ele viu que ela era uma moça simples, e que precisava de muita ajuda. Sem pensar duas vezes pede ela em casamento. Macabéa aceito seu pedido, e ficou feliz, pois sabia que nesse mundo imenso, ela não ia viver mais sozinha.
      Eles saíram do hospital e foram direto para o cartório casar-se, João Felipe já queria voltar para casa junto com ela. Ao cassarem foram para casa dele, uma casa enorme cheio de seguranças, e de um jardim limpo. Eles tiveram 3 filhos e viveram felizes para sempre.  

Aluna: Bruna da Silva Ribeiro
Turma: 33.01


HORA DA ESTRELA
Ao sair da cartomante em uma noite de luar, rindo por estar convicta de que sua vida já estava mudada, Macabéa passou um tempo a olhar as pessoas que estavam do outro lado da rua, pois foi a primeira coisa que viu. Notando as semelhanças com uma pessoa conhecida, lhe veio à mente lembranças de quando ainda era uma criança. Ao continuar a andar, percebe o quanto este momento de sua vida lhes fazia falta. Pensativa para e atravessa a rua.  Esperando a passagem dos carros, ocorre o inesperado, atravessando a rua é reconhecida por um homem que saiu de uma Mercedes amarelo.
Abordando-a, ele a pergunta se eles se conhecem de algum lugar, reconhecendo o rapaz Macabéa se lembra de um amigo de infância com quem passava boa parte do seu tempo. Ao ser convidada a se sentar, conversaram sobre o que estavam fazendo antes de se encontrarem.
- O que você estava fazendo
- Eu estava voltando para a minha casa.
- Você esta com pressa para chegar em casa.
- Não, não se preocupe, eu não tenho nada pra fazer.
Com o tempo, Macabéa e Roberto passam a gostar um do outro, tornando-se o sentimento recíproco os dois se casaram. Para Macabéa as previsões já tinham se realizado.
Macabéa já não era mais a mesma, as circunstancias haviam a transformado, a tornando uma mulher feliz e realizada, passou a dar mais valor à vida. Quando completou oitenta e cinco anos, deixou essa vida, Mas com a certeza de que tudo que havia vivido valeu a pena.








Alunas: Laisy Cristine e Raiane.                          Sala: 33.01

novo desfecho para o livro A hora da estrela

         Ao sair da cartomante, Macabéa andou sem rumo pelas ruas da cidade pensando se realmente aquilo era o que queria, pensando se seria feliz com o dinheiro que possivelmente iria ganhar e se iria gostar do estrangeiro alourado que a cartomante tinha lhe dito, viu que até o momento nunca tinha precisado dessas coisas para se sentir mais feliz ou mais realizada, viu que do jeito que era já estava bom, Macabéa só queria que algum dia ela encontrasse alguém que lhe entendesse e amasse apesar da aparência mal acabada e desleixada dela.
          Ficou pensando tanto na vida que nem percebeu que já estava na rua de casa na qual dividia com três colegas, porém parou na hora que viu no outro lado da rua colado em uma parede mal pintada um anuncio que chamou sua atenção, Macabéa que tanto adorava anúncios ficou encantada com aquele tão colorido e cheio de vida, no mesmo momento sentiu algo tão intenso dentro do seu peito-seria felicidade?-foi se aproximando cada vez mais pra saber do que se tratava e começou a ler em voz alta -pois ela tinha essa mania, não sabia de jeito nenhum ler em seus pensamentos ou em voz baixa- atraindo a atenção das pessoas na rua, mas Macabéa nem percebeu pois estava muito interessada no que estava escrito no papel, “ VENHA SER FELIZ CONOSCO! Nós do orfanato Sorriso de criança, convidamos você para fazer parte da nossa família de voluntários”.
 Voluntários. Voluntários? Como assim voluntários?, ela tinha certeza que já havia ouvido falar disse no rádio-relógio uma vez, mas não lembrava o que fazia um voluntário nem o que precisava para tornar-se um.
             Depois de tanto esperar a rádio-relógio lhe informar o que seria voluntários e não receber respostas, ela tomou coragem e foi até o orfanato. Chegando lá se admirou com o tamanho do casarão, logo na entrada havia um jardim com flores de todos os tipos, tamanhos e cores na qual enfeitava mais aquele ambiente alegre e que por sua vez estava sendo cuidado por um jardineiro jovem e bonito ao ver de Maca, tão lindas eram as flores que ela começou a chorar, o homem então se assustou e logo correu para ver o que tinha acontecido
- O que houve moça?- ele perguntou preocupado
-Nadinha, Nadinha só nunca vi algo tão bonito quanto essas flores- disse ela soluçando
- Eu também acho bonito, cuido delas já faz um tempo e adoro ver o quanto as crianças adoram brincar nesse imenso jardim- disse o homem olhando todo encantado para o lugar florido
- Se me permite, Qual o seu nome?- perguntou educadamente
-Macabéa- disse ela com vergonha
-Belo nome, gosto de pessoas com nomes diferentes- disse ele verdadeiramente
-Obrigada, nunca me disseram isso, na verdade sempre riam de mim pelo nome estranho, uma vez me disseram que parecia nome de doença
- Que deselegância destratar uma moça tão formosa como você- disse ele sorridente
- Obrigada de novo, porém nunca liguei muito, pois tenho esse nome por uma promessa, mas e qual o seu nome?- perguntou curiosa
- Alfredo Campos- disse pegando na mão de Macabéa e beijando-a
-Você veio ser voluntária aqui no orfanato?
-Não, só queria saber o que significa voluntário, pois uma vez ouvi na rádio-relogio e agora não sei mais o que é
-Pois bem, Ser voluntário é algo que vem de dentro de você, algo que não é forçado, você faz porque quer ajudar as pessoas, por amor ao próximo- disse ele todo orgulhoso
Naquele momento Macabéa havia se encantado por Alfredo, nunca vira alguém tão inteligente, nem Olimpico que para ela era o mais inteligente de todo o mundo, nunca vira alguém tão lindo e que cuida de coisas mais lindas ainda, viu nele uma pessoa do bem, uma pessoa amiga que ela nunca tivera, queria que seus olhos brilhassem como os de Alfredo quando ele falava do seu trabalho no orfanato, ficou ainda mais encantada quando ele disse a diferença que faziam esses voluntários nas vidas daquelas crianças.
 Macabéa viu que existem situações piores para se preocupar, que problemas não é só a aparência, amores não correspondidos, pessoas mau educadas e entre outros que ela achava que tinha, existem vários outros problemas que ao comparar com o dela eram mínimos a vista daquelas crianças, foi através do discurso de Alfredo que Macabéa queria fazer parte daquele orfanato, trazer alegria para aquelas crianças abandonadas.
                A partir daquele dia a vida de Macabéa não foi a mesma, todos os dias depois do trabalho Macabéa ia ao Orfanato ler histórias infantis para as crianças, passava horas e horas brincando com a garotada e cada dia que passava sentia orgulho de si mesma, sentia que agora existia na vida, sentia que agora fazia sentido viver e cada vez que via no rosto daquelas crianças um sorriso seu peito também enchia de alegria, pois a felicidade daquelas crianças eram as suas também, quando terminava seus trabalhos no orfanato sempre ia com Alfredo tomar café com leite pingado, por coincidência ele também adorava
- Boa tarde Maca!
- Boa tarde Alfredo!
-Aceita sair para tomar café?- perguntou esperançoso
- Pode ser pingado com leite? – perguntou com uma cara estranha
- Claro, eu adoro café pingado com leite- falou contente por ela ter aceitado
 E foi ai que nasceu uma bela amizade na qual virou amor, Alfredo se apaixonou pelo jeito desajeitado e pelos os  papos que para ele eram super engraçados, quando estava com ela nunca ficava triste, ficava ansioso para ver sua amada chegar e passar pelos portões do orfanato e lhe cumprimentar com um aceno e os dizeres “Boa tarde flor do dia” e Macabéa sempre se derretia com as palavras do seu novo namorado, sentia-se mais que realizada, sentia-se amada algo novo, que nunca havia sentido antes.

Ana Sherly 33.02

sábado, 10 de setembro de 2016

Contextualização e apreciação da leitura do romance A hora da Estrela

Agora que finalizamos a leitura do livro A hora da estrela, é necessário fazermos uma contextualização temática e histórica. Para isso, é preciso rememorar os textos lidos na motivação e nos intervalos de leitura, que são intertextos deste romance de Clarice Lispector, como também, textos que tenham lido em outras aulas ou em outras situações do cotidiano. Sem perder de vista a sua opinião sobre o enredo.